quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Tributação

Sou do tempo em que igreja evangélica não era um comércio assim tão descarado, tão depravado, tão aloprado e tão voraz, como é a prática dessa igreja universal do reino de deus - em minúsculo.
Sou do tempo em que o "fiel" construia o seu templo com o esforço das próprias mãos como fez a minha família e as outras que compunham a congregação do bairro do Telégrafo Sem Fio, em Belém, na Travessa Magno de Araújo, na década de 1960.
O chefe da comunidade "Pastor Manoel Pinto", um pedreiro de profissão, homem pobre, simples, mas, honesto, dirigiu os trabalhos desde a fundação até a inauguração, num domingo de muita chuva, em que tivemos de atolar na lama amarela o calçado limpinho e brilhoso.
As leis de tributação que isentavam a religião daquela época tinham razão de ser, hoje, não. Hoje o que prevalece é a esperteza, é a malandragem é a mau caratismo de espertos na cabeça dos fiéis "lerdos", que depositam nas sacolas da igreja, bilhões de reais, conforme a imprensa, que em última instância enriquece meia dúzia de "malandros".
O congresso nacional tem a obrigação de rever os dispositivos relacionados a tributação das igrejas, de um modo geral, e cobrar-lhes impostos para que o estado possa fazer frente ao déficit crescente da Previdência Social, além de cuidar de outras ações de interesse público.
O malandro procura brechas onde possa ganhar dinheiro sem o risco de ser preso pela polícia. Isso é tão claro como a neve. O que o Edir Macedo e os bispos da renascer praticam em esse viés.
Eles estão ricos, milionários, fazem pouco da cara do povo brasileiro, etc.. etc.. etc... E não lhes acontece nada, nadinha.
Pelo andar da carruagem só os desígnios da vida é que vão dar um jeito neles......
Leonai Garcia

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