sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O gênio da folha-seca

Acabo de receber de presente da editora Gryphus, o livro sobre a história de Didi. São 248 páginas de história sobre o futebol brasileiro e mundial, haja visto que Didi, o Mister Football, brilhou nos gramados do mundo encantando reis, rainhas, presidentes, príncipes e plebeus.
Um pedaço da página 15: " Chamado em toda Europa de Mr. Football (Sr. Futebol) e consagrado de vez como o "Maior Jogador" do VI Campeonato Mundial. Eis que Didi se viu, de uma hora para outra, transformado em personagem dos mais destacados jornais e revistas do Velho Mundo e da América do Sul. No mínimo, o que se dizia dele era que, além de o maior jogador da Copa, havia sido o inspirado maestro daquele Brasil campeão.
Crescí ouvindo falar nesse jogador de estilo clássico. A partir dos 10 anos de idade, passei a acompanhar a narração de jogos da seleção brasileira e do Botafogo.
Os locutores (Valdir Amaral, Rui Porto, Jorge Cury, Doalcey Camargo, Edir Proença, etc...) das rádios cariocas e do Pará, iam ao delírio na transmissão de jogos da seleção brasileira e do Botafogo, clube onde ele foi campeão mais vezes.
Inventor do chute, folha-seca, com o qual cobrava faltas às proximidades da grande área colocando a bola no canto, inalcançável para os goleiros da época. Até hoje, ninguém cobra faltas como Didi, um gênio do futebol mundial.
Vale a pena ler essa obra da literatura esportiva brasileira.Com certeza, será traduzida para outros idomas (espanhol e inglês, principalmente) onde ele reinou.
Salve a memória de Didi!
Leonai Garcia

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