O boletim policial do dia 11/08 registrou mais duas mortes sobre duas rodas. Dois motoqueiros, o condutor e o carona morreram ao se chocar na trazeira de uma camionete fiorino que transportava madeira na rodovia do Curiaú.
Chamam-na de "Rodovia da morte". Alí já morreram muitas pessoas por diferentes motivos. As últimas resultaram de um coquetel perigoso: bebida, duas rodas, pressa, imperícia, imprudência, falta de educação, enfim... esses fatores batidos num liquidificador dão o resultado trágico: morte.
O boletim do policial aposentado João Bolero Neto aponta: 62 mortes no trânsito de Macapá - zona urbana (a maioria) e rural. Desses, 16 foram motoqueiros. Fazendo as contas, dá: 23%. Isso mesmo, 23% de mortos usando moto.
A tendencia é piorar. O senado aprovou e o presidente sancionou como lei, o uso de mototáxi e motoboy nas cidades, deixando de lado a decisão do STF que tinha proibido isso antes, e as recomendações de entidades ligadas ao trânsito.
O que se vê nos cruzamentos dessa cidade, a qualquer hora, é motoqueiros vestidos de amarelo, com capacete da mesma cor e transportando gente na garupa, furando sinal luminoso a torto e a direito. Pura falta de educação.
É uma pressa patológica, afinal o temporizador indica o tempo da luz verde e o da vermelha, mesmo assim, eles avançam o sinal. Coisa de debilóide.
A PM não tem pessoal para fiscalizar esses indivíduos. O EMTU também, não. Então, haja "furo de sinal". O resultado não pode ser outro. Colisões com mortes, lesões graves, invalidez, etc....
A solução seria uma campanha educativa contínua nos meios de comunicação como se fez antes. Na vigência dos alertas para evitar acidentes, até que diminuiu o número de acidentes com vítimas fatais no Amapá.
Está mais do que claro que essas campanhas educativas não podem parar.
A plebe é rude.
Leonai Garcia
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