sábado, 22 de agosto de 2009

Trapiche

E não é que "toraram ' pelo meio o antigo trapiche Elieser Levy, situado na frente da cidade. De quem foi a obra? Do governo João Capiberibe. Resultado. Agora, não tem de onde sair barcos para passeios pela frente da cidade, uma das alternativas para o turismo ambiental da capital.
Faço esse comentário inicial para ilustrar o que disse o turismólogo Ronery (cantor e compositor) no microfone da Rádio Cidade hoje (22), durante entrevista ao programa O Mundo em Debate.
Ronery falou: - "Não temos barcos para passeios na frente da cidade". Uma ouvinte (dona Margarete) telefonou para a emissora e disse que a sua família tem dois barcos para passeios turísticos, mas não têm onde atracá-los em frente a Macapá.
Ainda segundo ela: -" Tínhamos o antigo Trapiche Elieser Levy, onde atracávamos, mas agora não é mais possivel.
Durante o governo Capiberibe técnicos do seu governo (ou terceirizados) projetaram o atual logradouro, encurtando-o muito, por isso, nenhuma embarcação de médio porte pode atracar alí.
Por certo, na sua equipe de técnicos faltou alguém que conhecesse a vida do velho trapiche. Quantas vezes levei amigos e parentes para viajar para Belém saindo dalí.
Os navios da antiga Senava saiam de lá: comandante Idalino, comandante Solon, comandante Seabra, e outros de porte avantajado atracavam na frente da cidade.
Nos dias de viagem o velho trapiche "burbulhava de gente" num intenso ir e vir de carros, levando e trazendo passageiros e cargas.
O povo do Amapa deve ao governador João Capiberibe (PSB) o fim dessa atividade laboral.
Hoje, para viajar pelo rio Amazonas o sujeito é obrigado a ir para Santana e utilizar aqueles embarcadouros sujos, fétidos, imundos, irregulares, sem infra-estrutura capaz de satisfazer o passageiro.
Ultimamante, surgiu na cabeça de alguém a idéia de fazer um aterro na frente da cidade de Macapá, avançando-a sobre o rio Amazonas. Possível? Claro que é. Agora. Pergunta-se. E o dinheiro? Onde está o dinheiro para fazer essa obra se vivemos a economia do contra-cheque?
Comparar com Dubai é brincadeira. Os caras de lá deitam e rolam no dinheiro do petróleo, enquanto nós nos refestelamos em contracheques do governo.
Leonai Garcia

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