segunda-feira, 19 de abril de 2010

O controle da tuberculose

De volta ao batente oxigenado por mais um curso de atualização em pneumologia, o meu ganha pão há quase 35 anos.
Estimulado pela direção da SBPT (sociedade brasileira de pneumologia e tisiologia) mantive contacto com o atual secretário estaual de saúde, médico Elpídio Dias de Carvalho sobre a Tuberculose no Amapá.
Essa doença milenar passa por uma reformulação no seu esquema de tratamento, passando de 03 para 04 drogas. Até agora: Rifampicina, Pirazinamida e Isoniazida; doravante, a inclusão do Etambutol.
O objetivo é estelizar o mais rápido possível o doente dos seus bacilos e ao mesmo tempo, reduzir ao mínimo possível a resistência bacteriana.
Por isso, o interesse da classe médica em assumir o controle do diagnóstico e tratamento dessa doença, tirando-a das mãos de não médicos, os quais não têm a responsabilidade de estudar os diversos aspectos dessa patologia que nos mantém no 8º lugar do mundo.
Alterações no tempo de abordagem da doença, meios utilizados no diagnóstico, alteração no esquema do tratamento, medidas a serem adotadas em caso de resistência bacteriana, ou então na intolerância as drogas.
Até agora, houve uma leniência da categoria em relação aos responsáveis pelo controle da tuberculose. Daqui p´ra frente, caberá ao médico pneumologista assumir essa responsabilidade perante a sociedade.
Leonai Garcia

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