Esse congresso nacional não tem jeito. Empurrou com a "barriga" o quanto pôde, e conseguiu transferir para a próxima legislatura a votação do projeto "Ficha Limpa".
É bom que se diga: o projeto é de orígem popular.
Contém mais de 1.6 milhão de assinaturas colhidas ao longo de poucos meses, tendo como principal articulador a CNBB (Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil), organização católica criada em 1954, por D. Helder Câmara.
Diga-se de passagem, uma organização da sociedade civil, dígna do crédito da sociedade brasileira. Ela é a responsável pela inclusão do artigo 147 da lei eleitoral, que trata da cassação de mandatos de políticos corruptos.
Michel Temer (PMDB), presidente da câmara é o vice da chapa da Dilma Roussef (PT). Ele pilotou a "barrigada". É evidente que a sua manobra tem como objetivo "blindar" gente da laia de Jader Barbalho, Renan Calheiros e outras figurinhas carimbadas da política nacional, amigos de Temer.
Agora, é esperar pelo troco do eleitor brasileiro que assinou a extensa lista. É claro que essa multidão esclarecida não vai votar na chapa de Michel Temer.
Vamos esperar as urnas.
Não vai demorar muito tempo.
Leonai Garcia
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