sexta-feira, 2 de abril de 2010

A campanha eleitoral de 2010

Este sábado (03) marcará o início dos trabalhos de mais um governador no Amapá - Pedro Paulo Dias de Carvalho. Formação: médico.
Estado pequeno, onde ainda não existe a produção da riqueza, só distribuição. Isso dá ao governante de plantão plenos poderes para ditar os rumos a serem seguidos na sua gestão.
Waldez Góes (PDT) sai da ribalta e passa ser coadjuvante no processo eleitoral que se avizinha com um respeitavel cesto de votos que não pode ser desprezado por ninguém.
Até agora, 03 nomes se lançaram na disputa para continuar a governar o Amapá: o próprio Pedro Paulo (PP), Jorge Amanajás (PSDB) e Lucas Barreto (PTB). Não será nenhuma surpresa se aparecer mais um nome vindo das hostes peessebistas. É provavel que isso aconteça.
Em 2002, esse filme foi protagonizado por 03 nomes: Dalva Figueiredo (PT), Waldez Góes (PDT) e Cláudio Pinho (PSB). Venceram no 1º turno Waldez e Dalva. O segundo turno foi vencido por Waldez Góes.
Pedro Paulo (PP) encarna o lugar de Dalva Figueiredo (PT) daquele tempo. Nenhum dos outros dois concorrentes encarnam aquilo que foi Waldez àquela época. Seus desempenhos atuais não têm paralelo com o que foi feito em 2002.
Jorge Amanajás (PSDB) tem como arma a presidência da Assembléia Legislativa e um grupo de parlamentares no apoio, não se sabe até quando. Às vezes interesses pessoais falam mais alto, e acordos são quebrados.
Lucas Barreto (PTB) teve um belo desempenho na campanha para a PMM. É possível repetir o feito em 2010. Claro que é possível. Agora, ninguém é tôlo para deixar de ver as limitações que o candidato petebista tem para efetivar o seu jogo de alianças.
Alea jacta est. A sorte está lançada. Pedro Paulo tem 06 meses para se viabilizar. Ele disputará a eleição no cargo.
Exercer o jogo político requer "nervos de aço" em algumas situações. Não vale destempero. Não vale desequilíbro emocional. Não vale menosprezar o adversário.
Outro aspecto que tem de ser levado em consideração pelos candidatos, é a possibilidade dessa eleição ser decidida num segundo turno. Isso exige uma campanha competente e equilibrada na 1ª etapa, porque o derrotado do primeiro momento pode ser o parceiro da 2ª etapa.
Além da TV, o grande cabo eleitoral, faz-se necessário ao candidato ter uma equipe de colaboradores de credibilidade perante a sociedade, assim o caminho para a vitória fica mais fácil.
Finalmente é bom que os candidatos reflitam que a vida passa. Ninguém será eternamente governador do Amapá. Vivemos numa democracia. A cada 4 anos tem eleição.
Leonai Garcia

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