Ontém (07) voltei ao tempo de garoto do Telégrafo, época em que ouvia as transmissões de jogos do meu Clube do Remo, pelas ondas médias da Rádio Clube do Pará, na vóz inesquecível de Edir Proença.
Agora, o veículo é muito mais moderno: SKY. A emissora é a mesma, e a narração de Cláudio Guimarães. Quando dei por mim, me peguei chorando de emoção ao ouvir a narração do primeiro gol azulino, contra o São Raimundo de Santarém, marcado pelo meia atacante Velber, na metade do 1º tempo da partida.
O zagueiro santareno Carlão cometeu a penalidade ao agarrar o centro avante do Leão Azul Marciano, dentro da área. O árbitro paulista Cleber Wellington Abade, em cima do lance marcou a falta convertida por Velber.
Ao final, 2 x 2. Heliton completou o placar para o Remo e o centro avante amazonense Branco marcou os dois gols santarenos. Resultado. Clube do Remo classificado para disputar a final contra o eterno rival: Payssandu Sporte Clube.
Local do jogo de ontém: Estádio Evandro Almeida, o Baenão, de propriedade do Clube do Remo.
Renda: R$ 152 mil, com mais de 11 mil torcedores azulinos presentes à festa.
A expectativa dos dois clubes tradicionais do Pará, nos jogos finais do 1º turno, é a arrecadação de mais de R$ 350 mil, livres. É interessante salientar aos leitores azulinos da coluna que o Remo em acordo com a delegacia do Ministério do Trabalho do Pará descontou apenas 20% do que teve direito por ser o mandante do jogo. Sua obrigação seria de 60%.
Com os dois jogos restantes, esses dois clubes paraenses depositarão na justiça trabalhista mais dinheiro para enfrentar suas querelas judiciais.
Como paraense, torcedor do Clube do Remo, mas, torcendo também pelo sucesso administrativo e financeiro do Payssandu, espero que os dois se saiam bem nessas duas partidas e se reergam para o bem do futebol do norte do Brasil.
Leonai Garcia
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