sábado, 13 de março de 2010

De olho no lucro

Em Belém, os jornalistas esportivos fazem de tudo para promover os clubes paraenses, notadamente, Clube do Remo e Payssandu, ambos, centenários, e de extensa folha de serviços prestados ao povo do norte brasileiro.
Tive a oportunidade de assistir pela SKY a mesa redonda da Rádio Clube do Pará com Jones Tavares, Cláudio Guimarães, Rui Guimarães e Paulo Caxiado.
Assunto: a semana de 14 a 21 de Março corrente, quando azulinos e bicolores se enfrentam duas vezes, e de lambuja atuam contra Sociedade Esportiva Palmeiras - SP, e Santos Futebol Clube.
Os quatro levantando as duas bandeiras. Segundo seus cálculos, Leão e Papão arrecadarão R$ 1 milhão livres de despezas, com os jogos no Mangueirão.
O raciocínio é válido pois a média da renda será de R$ 250 mil. Àqueles jornalistas defendem os clubes pois são eles que lhes garantem o emprego.
Sem Remo e Payssandu o futebol não é rentável no Pará. Agora, o São Raimundo de Santarém desponta como a terceira força, haja visto seus resultados obtidos dentro e fora de casa.
Quando a rodada marca jogos na pérola do Tapajós, o estádio enche e a renda é considerável. Mais, a prefeitura santarena apóia o clube nas competições regionais e nacionais.
É o ressurgimento do futebol paraense, que afundou de uns tempos para cá. As duas diretorias trabalham o planejamento. Está dando certo, tanto que Remo e Payssandu disputam o título do 1º turno do campeonato 2010.
Aqui, na contramão, parte da imprensa "malha" o São José. Só há uma razão para o absurdo: o futebol daqui não é rentável, se fosse, o tratamento seria diferente.
Muito diferente.
Leonai Garcia

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