quarta-feira, 31 de março de 2010

O novo desenho político do Amapá

Ontem à noite (30) ficou definido o futuro político do Amapá em relação às eleições de 2010: o governador Waldez Góes (PDT) anunciou a sua saída do mandato para concorrer a uma vaga no senado federal.
Até aí, nenhuma surpresa. Só os tôlos poderiam imaginar o contrário.... Desde ontém, portanto, o poder, aqui, transferiu-se de mãos, e tem novo nome: Pedro Paulo Dias de Carvalho.
Médico urologista, com excelente folha de serviços prestados ao Estado na área da saúde. Agora debuta no poder político, de fato e de direito.
Amilcar Pereira, o precedeu nos primeiros anos do Território Federal do Amapá. Época de ouro de Janari Nunes. Amilcar também era médico.
O Dr. Pedro Paulo terá até o mês de Outubro o tempo necessário para se sedimentar no comando do sententrião. Serão 06 meses. Em seguida, disputará a eleição, de acordo com a constituição vigente.
Pela lógica, deve colocar em postos chaves, pessoas da sua inteira confiança, respeitando acordos com o antecessor, vizando não repetir os erros de Dalva Figueiredo (PT), à época de João Capiberibe (PSB), que perdeu a eleição de 2007 para Waldez Góes (PDT).
Até ontem (30), a base do governo tinha uma composição. A partir de hoje, (31), é outra. Totalmente diferente. A rearrumação do novo tabuleiro político acontecerá, rapidamente.
Disputam o governo duas lideranças da base anterior: Pedro Paulo (PP) e Jorge Amanajás (PSDB), sem esquecer que Lucas Barreto (PTB), até há algum tempo atrás formava nesse mesmo time.
A briga será grande. Não demora e as pesquisas eleitorais sairão medindo as chances de cada um. Por enquanto, não se vê no horizonte uma liderança disparada.
Novidade: o prefeito Roberto Góes (PDT), assumiu compromisso no dia 29, com a candidatura de Jorge Amanajás (PSDB), o que deve lhe trazer empecilhos administrativos, daqui para frente.
A dedução é lógica. O adversário do seu escolhido, também é candidato, então, dificilmente haverá boa vontade nessa relação: GEA/PMM.
Quem sofrerá as consequencias: o povo. O povo da capital poderá ver mais uma vez o embate entre os dois poderes: estadual e municipal.
Só que o povo é sábio e se for muito maltratado responderá na urna, punindo o seu desafeto severamente, ou então saindo pela tangente, prestigiando alguém.
Na condição de analista político e com posição definida, aguardo o desenrolar dos acontecimento, torcendo para o bem estar do Amapá e do seu povo.
Leonai Garcia

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