quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O tiro saiu pela culatra

Ainda repercute negativamente no Brasil e no exterior a invasão da fazenda pertencente ao Grupo Cutrale pelos terroristas pertencente ao MST ( Movimento dos Sem Terras ), aliado do governo Lula. Como justificativa, o MST afirmou que a empresa está utilizando terras públicas ilegalmente e que a destruição dos laranjais foi uma forma de protesto contra a monocultura ( plantação de uma única espécie ). Os militantes pretendiam plantar milho e feijão para se alimentarem. Em nossa opinião a justificativa é chula. A invasão à propriedade é crime e o MST sabe disso, porém, como não tem CNPJ e sede fixa fica difícil para as autoridades enquadrarem o movimento.
O ministro do Desenvolvimento Agrário Guilherme Cassel afirmou que o governo federal repassou nos últimos 5 anos 115 milhões para Organizações Não Governamentais com ligações estreitas com o MST. Acreditamos que esse dinheiro é que dá suporte às invasões patrocinadas pelo movimento que reclama pela reforma agrária mas que sequer tem credenciais jurídicas como toda e qualquer organização . Foi visto pelo mundo todo um trator pertencente à Fazenda, dirigido por um militante do MST derrubando 12 mil pés de laranja. O tiro saiu pela culatra, a imprensa nacional e internacional divulgou o fato e a população brasileira revoltou-se contra o ocorrido, a oposição ( DEM e PSDB ), por sua vez ,ressuscitou a CPI do MST que já estava praticamente enterrada. A invasão causou prejuízo de R$ 3 milhões à empresa e ainda foram roubados objetos pessoais dos funcionários que intimidados nada puderam fazer. Somos favoráveis à reforma agrária, porém , contrários às invasões . Certamente não é desta maneira que o MST conseguirá seus objetivos.
Izidoro Figueiredo – Economista
Izidorof@ig.com.br

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