quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Últimas do carnaval 2010

Fim do carnaval

Finda a quadra carnavalesca a vida volta ao normal. O expediente nas repartições públicas reinicia a partir das 14h00min. Desfile de blocos, de escolas de samba e o encerramento com cordões: Caldeirão do Pavão e Afoxé do Formigueiro, tudo isso fez a alegria da cidade, que retorna ao batente.....

Concentração no sambódromo

A questão foi levantada. Pequenos comerciantes instalados na Avenida Ivaldo Veras, às proximidades do Sambódromo, todos, sem exceção, de pouca instrução, perturbam a concentração dos brincantes das escolas de samba que se preparam para adentrar na passarela do samba. Os inconseqüentes tocam músicas, em volume alto, que não têm nada a ver com o carnaval. São bregas chulos, merengues antigos, e outros ritmos alucinantes, que não têm nada a ver com aquele momento. O ideal seria uma ação educativa do poder público, orientando os desastrados para se integrarem a realidade. Que tal distribuir entre eles CDs das escolas de samba de Macapá.....

Acidente I

Não faz muito tempo. 2006. Dirigentes e abnegados da Universidade de Samba Boêmios do Laguinho sofreram violenta descarga elétrica que assustou seu fundador Francisco Lino da Silva e matou por eletrocussão seu vice-presidente da época, Nilson Sousa (Bode), filho do saudoso Sacaca e na mutilação de Rogério, de família tradicional do bairro do Laguinho que ficou sem as duas pernas. Uma lástima.....

Acidente II

Agora, em 2010, a história se repete. Abnegados da Escola de Samba Império do Povo (de Santana) ao recolherem carros alegóricos para o barracão, sofreram outra descarga elétrica. Ora. Sabe-se que na frente dos barracões da Universidade de Boêmios e do Império do Povo passa uma linha de alta tensão, que transporta milhares de volts. Por descuido, falta de atenção ou fatalidade, nova descarga atingiu o presidente Carlos Matias, um cidadão de nome Raul e o sambista Meio-Dia. Menos mal porque não ocorreu: mortes, nem mutilações.....

Boêmios do Laguinho

Com o fim do mandato do presidente Vicente Cruz e sem a possibilidade de renová-lo, surge um nome de peso para assumir a direção da escola vermelho e branco do Laguinho. É o do advogado Jorge Luiz Pereira. De família numerosa, carnavalesca, boemista, dona de um bloco “Mancha negra”, tido como um dos melhores do Amapá, Jorge Luiz é o nome certo para dar continuidade a trajetória longa e vitoriosa da escola laguinhense. Um dos seus objetivos é reagrupar simpatizantes da escola que estão afastados por razões pessoais.
Detalhe: Jorge Luiz tem o apoio "fundamental' de Francisco Lino da Silva, fundador da escola e o homem que decide seus rumos....

Contraste

Quem assistiu no sambódromo o desfile dos blocos da Liba e da Abloca atesta a falência dos eventos: quase ninguém presente nas arquibancadas daquele logradouro. Diga-se de passagem: essas entidades gastam uma grana considerável para se apresentar ao público. Não estaria a hora de mudar o rumo dessa prosa. Por outro lado, no carnaval da zona norte (Rodovia do Curiaú) as arquibancadas estiveram lotadas nos três dias de folia, coordenados pela banda Placa, juntamente com as entidades daquela parte da cidade. No carnaval do Beirol o público lotou as ruas do bairro. Conclusão: o povo é quem faz a festa. Sem povo não há carnaval......

Leonai Garcia

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