domingo, 21 de fevereiro de 2010

De olho nos grandes eventos nacionais

(Texto escrito por Reinaldo Cafeo - Economista, divulgado na internet)

O Brasil oferece enormes oportunidades. Convivemos com uma demanda
reprimida (basta um pequeno incremento na renda da população
para que o consumo se potencialize) e ainda podemos ser considerados
potencialmente um pais que tem tudo para figurar entre os melhores
países do mundo para se investir, com projeções que nos colocam
nos próximos anos entre as cinco nações mais importantes do
mundo.

Embora sejam ainda percepções de futuro, o país reserva grandes
eventos que afetarão as projeções de faturamento e resultados
das organizações.

A copa do mundo na África irá movimentar setores com grande
influência em sua cadeia produtiva. Se o futebol é a paixão
nacional, sem dúvida o assistir a copa é um momento ímpar para
vendas. Televisores, cervejas, refrigerantes, artigos esportivos
são alguns exemplos. Isso sem falar em bares, lanchonetes, shoppings,
entre outros, que saberão como oferecer conforto e alternativas
a este fanático torcedor. Vendas previstas bem acima da média
de crescimento da economia para este ano.

Teremos ainda as olimpíadas e a copa do mundo no Brasil. Dois
importantes eventos que irão demandar fortes investimentos em
infraestrutura. Neste particular a cadeia de influência é maior.
A movimentação econômica não ficará restrita aos setores diretamente
ligados ao mundo dos esportes. São investimentos públicos e
privados como indutores na geração na riqueza.

Temos ainda o trem de alta velocidade, conhecido com trem bala,
com investimentos na ordem de R$ 34,6 bilhões.
Podemos eventualmente duvidar se efetivamente os investimentos
serão canalizados de maneira correta e se os cronogramas serão
cumpridos, contudo, não impactar esses eventos no planejamento
das organizações é no mínimo ignorar o ambiente externo dessas
mesmas organizações.

Considerando que o pior planejamento é aquele que não existe,
o indicativo é colocar as mentes para trabalhar.

Muitos já estão trabalhando com esses cenários. Se você é daqueles
que imagina que o ano começa depois do carnaval, uma constatação:
já está atrasado, mas um alento, ainda há tempo para tirar proveito
dos eventos que estão por vir.
Izidoro Figueiredo - Economista Izidorof@ig.com.br

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