A expressão é do historiador paulista Carlos Guilherme Mota, professor de história contemporanea da USP.
Segundo ele, o "peronismo" politizava, mas o "pobrismo" avilta.
Na Argentina, Peron mantinha os pobres sob o seu poder, incutindo-lhes na cabeça uma áurea de politização que até hoje sobrevive, elegendo presidentes.
No Brasil, o presidente Lula se dana a dar bolsa de alimentação, vale gás, vale transporte e agora a mais recente novidade: o vale funeral.
É o pobrismo, puro.
Tudo isso mantém o povo sofrido da periferia sob a sua tutela, e cada vez mais pobre e mais dependente das ações governamentais.
Trabalho.
Nem pensar.
Trabalho liberta o homem.
Trabalho faz o homem pensar.
E homem pobre pensar.
Não passa pela cabeça do presidente.
É neste modelo de gestão que o presidente Lula quer eleger a sua sucessora (Dilma Roussef) para voltar mais tarde, quatro anos depois.
É esse o esquema.
Se dependesse do nosso congresso "capenga".
Lula não sairia do poder.
Continuaria mais um, mais dois, mais tres, mais quatro, quantos mandatos quizesse ter.
Só que, há gente que pensa neste país.
Gente que não precisa de vale gás, nem outros vales.
É esse pessoal que "puxa" o país para cima.
É esse pessoal que leva o país no rumo da democracia.
É esse pessoal que faz a travessia para o desenvolvimento.
Os renans.
Os sarneys.
Os jaderes da vida, sabem disso.
Os caras são famintos de dinheiro e de poder.
Quanto mais têm, mais querem ter.
O povo brasileiro a custa da sociedade civil organizada vai para a frente.
Em breve essas figuras nocivas sumirão do mapá.
Seja pela eleição.
Seja pela biologia.
Enquanto isso.
Tome bolsa de remedios.
Bolsa de gás.
Bolsa de escolar
Bolsa funeral.
E tome bolsa no país do pobrismo.
Leonai Garcia
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