quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A carroça de melancia

É voz corrente na cidade a notícia da fusão do PSB com o PSDB.
Leia-se Família Capiberibe e família Amanajás juntas.
Ambas da região das Ilhas. Uma do Afuá, a outra do Bailique.
Há muito tempo que este assunto deixou de ser privilégio dos gabinetes refrigerados e chegou nas mesas de bar e de restaurantes a kilo.
Só os riberinhos que vivem isolados de tudo é que desconhecem o assunto.
Não tem nada de errado nisto, é pura intenção de sobreviver politicamente.
São as "melancias" se arrumando na carroceria do caminhão.
Os tempos mudam, ano após ano.
Há algum tempo bati nessa tecla.
Macapá, o epicentro da politica amapaense melhora ano após ano em termos de conhecimento.
Essa é uma condição irreversível.
Imutavel.
Inarredavel.
Milhares de alunos frequentam o ensino do 3º grau.
A tendência é duplicar, triplicar esse contingente, assim, político sem discurso, de bolsos cheios, mas ôcos de idéias, esse tipo de político está fadado a sumir no Brasil.
É questão de tempo.
No Amapá não será diferente.
O líder do PSDB contribui de maneira direta para reduzir a "escuridão" do conhecimento no estado a custa do seu cursinho "desafio".
De certa forma a "intelingentsia" tucuju lhe agradece penhoradamente.
Juntem-se.
Unam-se.
Acoplem-se.
Desde que no fundo o Amapá prospere, cresça.
Muitas vezes tais acertos não dão um bom resultado.
O povo amadurece às custas de melhorias individuais, dos escândalos nacionais, como os do senado, e de outros artifícios midiáticos.
Sarney e os seus seguidores não terão boa vida no Amapá daqui para frente.
É uma questão de lógica.
Portanto, a fusão de Capiberibe com Amanajás não surpreende ninguem.
O politico peessedebista se vê "empurrado" para o lado.
Avança o vice governador Pedro Paulo (PP).
Está tão claro quanto a neve.
Uma terceira via cresce em importância no Amapá.
Movimento político é como o vento: sente-se na pele, mas não se vê.
Leonai Garcia

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