domingo, 15 de novembro de 2009

Democracia brsileira

Devoro com avidez “O outono do patriarca” (1975). Autor: Gabriel Garcia Marquez. Esta obra foi escrita logo após a publicação de “Cem anos de solidão” (1967) ganhador do premio Nobel de literatura. Nela o brilhante escritor colombiano retrata aonde chega a fome de poder pelo homem.
A história acontece na America latina e é nessa mesma America Latina que nos dias atuais, reacenderam a chama da ditadura partindo da cabeça de homens “toscos”, inconseqüentes, pouco inteligentes, mas, líderes em seus países de importância limitada no continente e mergulhados em crises sucessivas e intermináveis.
Hugo Chaves (Venezuela), Evo Morales (Bolívia), Rafael Moraes (Equador), Daniel Ortega (Nicarágua), e até na Argentina, onde reinou o peronismo, o casal Kirschner manda e desmanda, ao bel prazer. Primeiro o marido foi presidente, em seguida passou o bastão a mulher, e os argentinos engolem esse “xarope travoso” goela abaixo.
O Brasil se projeta, democraticamente, no continente latino americano pela força da sua inteligência, que atada aos segmentos diversos do mundo globalizado não permite o refluxo do pensamento autoritário em seu destino.
Uns e outros bem que tentaram nos impor esse desastre, mas, a postura decidida da justiça brasileira aliada ao posicionamento firme das organizações da sociedade civil afastou de vez esse “cálice tinto de sangue” de nossas bocas.
E é nesse prisma que as eleições de 2010 ganham espaço na mídia fortalecendo de vez a democracia auriverde do nosso pendão. Aqui, cabe uma homenagem ao presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva que não se deixou seduzir pelo canto da sereia de vários de seus colaboradores.
Líder na America do Sul, e um dos maiores do mundo com uma riqueza incalculável em seu subsolo, o Brasil é motivo de orgulho para o seu povo.
Aqui não há lugar para “O outono do patriarca”.
Leonai Garcia

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