Brasil - refúgio de bandidos

Na próxima quarta-feira, por ocasião da sessão do STJ, o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo, deverá dar seu voto de minerva no julgamento que decide a extradição ou não do italiano Cesare Battisti.
O atual resultado, 4 votos a favor da concessão do refúgio e 4 contrários, segundo interpretações, favoreceria o réu. Mas Gilmar Mendes tem convicção formada, ao contrário do que calcularam os advogados de defesa do italiano.
O ministro Gilmar Mendes esta decidido a dar o voto de minerva, na sessão marcada para a semana que vem. “Já houve muitos casos de decisões por 5 a 4. É da rotina do Tribunal”, afirma Mendes. E tudo indica que seu voto será pela extradição.
Segundo o ministro Marco Aurélio Mello e mais três magistrados, o ex-ativista praticou crimes políticos e por isso manifestaram-se a favor do refúgio. Ora, toda a Europa sabe que Battisti é um criminoso comum, que se aliou a ativistas de esquerda para justificar seus crimes, que fugiu da Itália e da França porque sabia que seria condenado. E aportou no Brasil, refúgio de bandidos, onde certamente levaria vida tranqüila como já aconteceu com Ronald Biggs ( ladrão inglês ) e outros.
Battisti é um assassino e, como tal, tem que pagar por seus crimes. Se não extraditarmos esse bandido certamente seremos criticados pelos demais países do mundo civilizado. Principalmente pela Itália. Já basta os criminosos que temos em nossas cadeias consumindo muita verba pública que poderiam ser destinadas aos que passam fome.
Izidoro Figueiredo - Economista izidorof@ig.com.br