O Domingo (22) foi assim em todo o país. É que o Clube de Regatas Flamengo jogaria num Maracanã, lotado, com 83 mil espectadores, pela liderança do campenato nacional de futebol contra a forte equipe do Goiás Esporte Clube.
De norte a sul do país as camisas rubronegras desfilavam em corpos brancos, negros, morenos, pardos, amarelos, enfim.... Corpos suados, de homens e mulheres; magros, obesos, altos, baixos, enfim, o desfle das camisas rubro-negras davam um ar de festa antecipada.
Havia a certeza de que o time flamenguista venceria o seu adversário. Por sinal. Brilhante a adversário.
Mas, ao final da partida, o empate sem gols: 0 x 0 frustou a massa.
A frustração foi maior porque o Botafogo de Futebol e Regatas tinha vencido o São Paulo Futebol Clube, minutos antes do jogo entre cariocas e goianos iniciar. Placar: 3 x 2 para o alvinegro de General Severiano, com dois golaços do garoto Jobson.
Neste Domingo (22) senti mais uma vez a força da crônica esportiva do Rio de Janeiro, de meados da década do seculo XX, que projetou pelo país adentro as cores vermelha e negra do Flamengo. Mario Filho, o grande responsável.
O principal instrumento de difusão foi o rádio. O jornal fez o seu papel no Rio e nas adjacencias. O radio, ao contrário. O rádio embrenhou-se pelo interior do centro-oeste, nordeste e pela amazônia.
Quem conhece o interior do Brasil sabe que a bandeira do Flamengo pode ser encontrada, pintada, em portas de humildes barracos das beiras de rios, igarapés, rodovias e de estradas poeirentas do sertão ou do centro-oeste.
Pela força do Flamengo, verdadeira nação esportiva, dentro da nação brasileira, pode-se esperar que os atuais e os futuros dirigentes saibam administrá-lo, transformando-o num dos maiores clubes do mundo.
Leonai Garcia
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