quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Uma mulher nortista

Marina Silva. Senadora pelo Estado Acre. Seu nome corre o mundo por tudo o que fez ao longo da sua vida pública (30 anos), notadamente, após assumir uma cadeira no senado da República e depois, pela sua passagem pelo governo do PT, como Ministro do Meio ambiente.
As revistas de circulação nacional lhe abriram as páginas, generosamente. É capa de alguns magazines, comentaristas enaltecem a sua condição de mulher nortista que até a adolescencia viveu na escuridão do analfabetismo e dele saiu para o estrelato da politica brasileira, com esforço próprio.
Pois bem. Marina Silva anunciou a sua saída do PT em busca de um sonho mais arriscado: ser candidata a presidente da República pelo PV (Partido Verde). Como ela mesmo diz: -"A utopia deve continuar".
Os institutos de pesquisas lhe atribuem bons predicados para uma corrida eleitoral. De Antonio Lavareda: -" a imagem dela nunca foi associada aos conchavos partidários e aos escândalos políticos".
Duda Mendonça - " a candidatura de Marina se confirmada sem dúvida é uma pedra no sapato do governo e poderá modificar o cenário eleitoral para 2010".
Marcos Coimbra: -" o próprio Lula tem dito que chegou a hora de uma mulher presidir o país".
Nos próximos dias ela assumirá a candidatura pelo PV. Sabe-se que esse partido é pequeno. Detém apenas 2 minutos no horário da propaganda eleitoral. É muito pouco para quem tem pretenções presidenciais.
Claro que a tecitura política será feita no sentido de atrair outros partidos para que esse dilema seja superado. Não é facil.
Heloiza Helena (Psol) trombou com esse obstáculo. Pouco avançou e o resultado todos sabem. Alcançou 6.5% de votos, apenas.
Por outro lado. Fernando Collor de Melo montado num partido nanico (PRN), chegou lá.
Tudo é questão de competência na hora "H".
Leonai Garcia

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