É um tal de vai e vem sem fim esse problema da prefeitura do Laranjal do Jari. Uma hora a prefeita é a Sra. Euricelia Melo, na outra, é o Sr. Barbudo Sarraf.
Na época do prefeito Miranda o filme era o mesmo. Um entra e sai danado. No final das contas o único prejudicado é o povo do município que vive numa cidade sem governo, atabalhoada, patética.
Um hora o juiz de primeiro gráu cassa o prefeito, que recorre ao TRE, que muda a decisão inicial, ou então, a confirma; aí o prejudicado recorre ao TSE e o lenga lenga não tem fim.
Está na hora da justiça eleitoral desse país achar uma maneira de acabar com isso que mais se parece com uma brincadeira de criança. Muitas vezes o juiz da comarca condena o réu com base em provas "frágeis", as quais, mais tarde são anuladas pelo tribunal, parece ser esse o caso do Laranjal do Jari.
O povo brasileiro não pode ser penalizado com esse tipo de atitude emanado da justiça.
Conheço o Laranjal do Jari desde o seu começo. Fui médico do projeto jari à época do milionário americano Daniel Keith Ludwig. Naquele tempo o lugar se chamava "Beiradão do Jari".
De lá para cá pouca coisa mudou, efetivamente. Não fosse a ligação por terra à Macapá, aquela "feiura" continuaria a mesma coisa, horrível. Um amontoado de barracos na beira do rio, jogando dejetos em latrinas horrorosas, ligados por pontes de madeira em péssimo estado de conservação.
Entra prefeito. Sai prefeito e aquilo não tem jeito.
Começaram uma ponte sobre o rio que nunca acaba. Dizem que o dinheiro sumiu. Se aprontassem esse logradouro, a frente da cidade até que mudaria o aspecto, mas, por enquanto a obra está empacada.
E fica nisso. O ministério público não esclarece a situação. A coisa fica nesse chove não molha.
Pobre Laranjal do Jari. Um dia o prefeito é Euricelia Melo, no outro é o Barbudo Sarraf e a brincadeira continua. Imagino o IDH desse município....
Leonai Garcia
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