O programa Tribuna da Cidade de ontém (18) despertou a curiosidade dos eleitores amapaenses a partir do momento em que passou a discutir nomes de políticos em condições de conquistar a cadeira de governador ou então de senador (duas vagas).
Dificilmente aparecerão outros nomes além dos citados na ocasião, vejamos o primeiro cenário. Eleição para o governo do Estado. Aparecem: Jorge Amanajás (PSDB), Pedro Paulo Dias de Carvalho (PP) e Lucas Barreto PTB).
Até o ano passado o presidente da AL tinha em torno de sí o apoio maciço dos companheiros de parlamento. Com o tempo, começa a perder adeptos. Edinho Duarte (PMDB) puxa a fila.
Sua mudança de partido é tida como certa. Sai do PMDB e entra no PP. Assim, dividirá o comando do PP com os Dias de Carvalho.
O acerto foi feito entre as direções do PP e do PMDB: "Saio mas levo a cadeira de deputado estadual comigo". Tudo bem. Mas. E o primeiro suplente da sua coligação. Como ele reagirá se acontecer a tão propalada troca de legenda? Ficará inerte? Será?
Ora. Sabe-se que a justiça eleitoral bateu o martelo: O mandato do parlamentar pertence ao partido, não ao político, em caso de mudança de partido fora do prazo permitido.
Ao que se saiba, o momento atual não protege mudança de partido. Trocando em miúdos: O suplente pode requerer na justiça eleitoral a vaga de EdGol por infidelidade partidária. Claro que pode. A não ser que $$$$. Mas isso é outra coisa.
Diferente de Jorge Amanajás (PSDB), Pedro Paulo (PP), atual vice governador assumirá o governo em Abril próximo, com a provavel desincompatibilização de Waldez Góes (PDT).
PP terá na mão a caneta e a chave do cofre, trunfos importantes num processo eleitoral. Mas, a justiça criou um antídoto para isso. Seu nome: Lei 147. Ela não permite que se faça a "farra" como antigamente.
Mais que isso, os meios de comunicação desmassificados ajudam a neutralizar procedimentos abusivos em eleições (gravadores digitais minúsculos, telefones celulares, minifilmadoras), enfim, tudo isso está ao alcance do povo.
Estragos foram feitos: Maranhão, Paraíba, Amapá, Tocantins, Sergipe, Amazonas, etc....
Lucas Barreto (PTB) aparece muito bem nas pesquisas de opinião pública. Na eleição para a Prefeitura de Macapá, o cenário foi o mesmo, mas, na hora "H" quem venceu as eleições: Roberto Góes (PDT).
As pedras estão dispostas no tabuleiro. Dificilmente sairá daqui p'ra frente candidatura da esquerda. Não dá mais tempo. Falta "punch" aos esquerdistas. Esvaziou o discurso.
Vencerá a eleição a boa estratégia, o discurso convincente, aliado a mobilizadores de massa.
O momento é de atrair "simpatizantes".
Leonai Garcia
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