sábado, 16 de janeiro de 2010

A tragédia do Haiti

O programa O Mundo em Debate de sábado (16) explorou o terremoto do Haiti de maneiras distintas, até porque os depoentes vêem e pensam o mundo de acordo com o seu prima pessoal.
Gibran Santana (artista plástico) relembrou Guernica, quadro do famoso pintor espanhol Pablo Picasso que retratou com pincéis o horror da guerra civil espanhola (1930).
Antonio Luiz, humanista e jornalista, sofreu ao comentar a pobreza haitiana mesmo antes da tragédia, falando da alimentação daquele povo: bolinhos de terra, fritos com azeite e água.
Bira, viajado pelo mundo também falou da sua tristeza de ver cenas dantescas daquele povo centro-americano.
De minha parte, como médico e jornalista e dentro da medicina com uma passagem pouco demorada na medicina legal, expressei meus sentimentos sobre aquele povo amaldiçoado, não sei porque.
Independentes desde 1804, até hoje patinam na miséria absoluta, prova da sua incompetência de viver livres.
Infelizmente, essa é a constatação.
O mundo sofre ao ver os de corpos mutilados jogados pelas ruas de Porto Príncipe exalando o odor pútrido da decomposição cadavérica.
Alguem ligado a arte (pintura) há de retratar esse quadro tendo o cuidado de lhe dar um tratamento humanizado para não ferir brutalmente a sensibilidade do homem, e o mundo possa ver essas imagens, séculos adiante sem asco.
Leonai Garcia

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