sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Os miseráveis

De volta a obra de Victor Hugo instigado pela miséria reinante em Porto Príncipe - Haiti.
Desta vez, os diálogos alí contidos e as narrações de personagens marcantes pré e pós revolução francesa são absorvidos com sofreguidão para gravar no encéfalo maravilhas a serem expostas nas incursões radiofônicas, coisa comum no meu dia-a-dia.
O poeta francês - par de france - íntimo de reis, descreve a miséria do seu povo (último quarto do século XIX) numa linguagem extasiante a ponto de levar o leitor às raias da adoração do homem pelo homem.
O prefácio é dele: -"enquanto houver sobre a terra ignorância e miséria, livros como este não serão inúteis".
As primeiras 60 páginas dedicadas ao Bispo de Digne, Charles Bienvenu Myriel um santo homem que convive com a pobresa do seu tempo, mas, que, nem de longe se aproxima da desgraça vivida pelo povo haitiano.
Ler "os miseráveis" de vez em quando, faz parte do polimento mental do escriba para que possa falar com o seu público mais e melhor.
Ao todo são mais de mil páginas distribuidas em dois tomos que serão sorvidos gota a gota nos dias que se seguem.
Leonai Garcia

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