Eder Abreu, promotor público, e mais alguns colegas de ofício, levaram 8 meses para esmiuçar denúncias de desvio de dinheiro púbico no âmbito da SEED cujo titular é o professor Adalto Bitencourt.
Concluido o trabalho, houve a remessa para o gabinete do Procurador Geral Dr. Yaci Pelaes, para ciência, e os procedimentos que obedecem o rito processual exigido, que pode redundar, ou não, no pedido de prisão dos envolvidos nas irregularidades.
São R$ 200 milhões que estão em jogo: licitação fraudulenta, mau uso do dinheiro público, funcionários fantasmas, e uma série de crimes contra o patrimonio público, que alcançam a cifra citada anteriormente: R$ 200 milhões.
É mais um escândalo financeiro para o noticiário policial do país. Pior para os acusados, que, declarados culpados, hão de dar com os costados na cadeia, lugar ideal de ladrões do povo brasileiro.
O episódio José Roberto Arruda, governador de Brasília, está fresquinho.
A justiça brasileira passa por um belo momento. Certamente, a justiça amapaense não ficará de fora dessa nova realidade nacional.
Desviar quase 10% do orçamento anual do Amapá para um grupo de indivíduos é coisa de quem não acredita na lei, de quem zomba da sociedade, e de quem crê na impunidade.
Leonai Garcia
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