sexta-feira, 12 de março de 2010

O sonho e a realidade

Menino do Telégrafo (Belém), imaginava o seguinte: para que o sujeito se tornasse político (senador,governador,prefeito,deputado), deveria haver um preparo especial.
Isso na minha cabeça de menino.
O bom preparo passaria por leitura, muita leitura; domínio de uma língua estrangeira (inglês) e outros atributos imprescindíveis à representação popular.
Isso tudo passava pela minha mente de garoto, adolescente e até mesmo, já, um pouco mais crescido.
Ilusão.
Pura ilusão.
O tempo foi passando, a vivência aumentando, até que chega o momento em que a ficha cai.
Infelizmente, a constatação: para ser político no Brasil, a principal qualidade é a de ser "bandido e mau carater", com raras excessões.
Poucos são os que se salvam nesta seara.
Ver os sarneys da vida, os barbalhos, os renans, os jucás, os capiberibes, os borges sapateando em cima da desgraça do povo, incomoda.
Incomoda muito.
Derrotá-los.
Só com a educação.
É um processo lento.
Muito lento.
Mas, muito pior já estivemos.
Aos poucos avançamos, graças a educação.
Essas figuras "carimbadas" deitarão à cova abarrotados de dinheiro.
Muito dinheiro.
Passarão e não deixarão rastros.
Como gostam tanto de dinheiro uma sugestão aos seus familiares: revestí-los com barras de ouro de 1 kilo dentro do caixão.
Às suas viúvas a tarefa de exaltá-los postumamente.
Leonai Garcia

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