"- Sou o dono do meu destino. Capitão da minha alma. Da minha alma inconquistável".
Autor dessa frases: Nelson Rolilaha Mandela.
Lendo a vida deste homem, assistindo o filme da vida deste homem, acompanhando o noticiário internacional da vida deste homem que mudou a história do seu país, fico envergonhado com a trajetória dos nossos homens públicos d´agora.
Antes, tivemos brasileiros de envergadura notável: Rui Barbosa, Sobral Pinto, Barbosa Lima Sobrinho, Paulo Brossard, Tancredo Neves, Teotonio Vilela, Ulisses Guimarães, todos ilustres, mas, tudo aquilo que fizeram não se aproximam da biografia de Nelson Mandela.
Claro. A vida brasileira nunca foi pautada pela selvageria e a estupidez do Apartheid africano. Tivemos, bem verdade, a segregação de negros (escravidão) encerrada em 1888. Mas, isso, não fez emergir nenhuma figura do porte de Mandela por aqui.
A crueldade contra os negros durante a monarquia portuguesa - apeada do poder em 1889, nem de longe se aproxima do Apartheid africano.
Nelson Mandela foi preso e condenado a morte, da qual se livrou, devido a pressão internacional contra o governo sulafricano.
Foram 27 anos de vida vivida num xadrez.
No dia 11 de Fevereiro de 1990, o presidente sulafricano Fredrick Leclerck lhe deu o salvo conduto.
Isso fez o mundo feliz.
Livre, Mandela tratou de "recolher os cacos" da sua pátria, dando exemplos de tolerancia contra os carrascos de outrora, atraindo para sí o foco da mídia interncacional, a ponto de vencer em 1994, as eleições presidenciais em sua pátria.
O leitor da coluna não deve perder a chance de assistir "Invictus", um pouco da trajetória de Nelson Mandela, na interpretação magistral de Morgan Freeman.
Leonai Garcia
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